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Eles tiveram ideias incríveis de como incrementar a renda de muitas famílias no interior do Brasil e ainda promover a sustentabilidade com iniciativas na agricultura, em energia renovável, com projetos de conservação de florestas e manejos de resíduos.
E por esse trabalho tão bonito e tão importante para o Brasil foram premiados pelo Ecomudança 2018. Agora, terão mais aportes para impulsionar seus projetos e impactar a vida de muito mais gente.
Modalidade: Agricultura
Valor do apoio: R$ 80.000,00
Organização: Casa Familiar Agroflorestal do Baixo Sul da Bahia – CFAF
Missão da organização: formar jovens empresários rurais em manejo sustentável florestal, contribuindo com a difusão do conhecimento aplicado à agricultura familiar, produzindo em suas comunidades com consciência ética e socioambiental.
Objetivo do projeto: implantar Quintais Agroflorestais e apiário em 12 unidades familiares agrícolas, por meio de capacitações e acompanhamento técnico dos professores, visando a produção de alimentos orgânicos através das práticas agroecológicas.
Tecnologia: os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são consórcios de culturas de espécies arbóreas e agrícolas que podem ser usadas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Essa prática mantém a fertilidade do solo e permite a geração de renda aliada à preservação da biodiversidade. Juntamente com os SAFs, serão implantados pátios apícolas para produção de mel, através da criação de abelhas. A produção de mel, segundo experiências da CFAF, permite um aumento considerável de renda para as famílias atendidas.
O projeto: a CFAF é uma escola de ensino técnico, voltada para filhos de agricultores rurais de baixa renda. Possui foco na inclusão socioprodutiva e ecologicamente sustentável através da pedagogia de alternância. O recurso será utilizado para implantação de quintas florestais e apicultura nas famílias de 12 jovens. O aumento de renda é esperado por meio do aumento da produção de mel e melhor manejo da propriedade. Cada aluno receberá um kit de apicultura e a implantação de um SAF de 0,5 hectares.
Metas: o projeto visa implantar 12 quintais agroflorestais, de 0,5ha cada, totalizando 6ha. A previsão é de aumentando de renda em mais de 50% por família. Será evitada a emissão de cerca de 14 tCO2e por ano.
Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:
Modalidade: Energia renovável
Valor do apoio: R$ 95.000,00
Organização: Associação de pequenos trabalhadores rurais de Riacho D’antas e adjacências – COOPRIACHÃO
Missão da organização: desenvolver e estabelecer linhas de trabalho conjunto para o fortalecimento da agricultura familiar, na industrialização e comercialização dos produtos de seus associados, buscando conferir maior qualidade e competitividade dos produtos frente aos crescimentos globais.
Objetivo do projeto: aumentar a renda dos associados por meio do aproveitamento de resíduo (endocarpo) do fruto da macaúba para produção de biocombustível (briquete), agregando valor ao resíduo, depois da retirada da castanha para extração de óleo, agregar valor ao resíduo pela fabricação de briquetes; aumentar a renda dos pequenos produtores rurais e da população extrativista.
Tecnologia: o fruto da macaúba (Acrocomia aculeata) tem aproximadamente 33% de endocarpo, este resíduo é uma fonte de matéria-prima para geração de diversos produtos como carvão ativado e briquete, que visam atender estabelecimentos como padarias, supermercados, pizzarias etc.
O projeto: o projeto irá transformar o resíduo do endocarpo em briquete (lenha ecológica) por meio da aquisição e modernização da infraestrutura (máquinas e equipamentos) para o processamento dos resíduos em forma de briquete. A Associação pretende realizar melhorias no ciclo produtivo e aproveitar este resíduo, proporcionando mais uma fonte de geração de recursos para a região. A associação conta com o apoio de professores da UNIMONTES (Universidade Estadual de Montes Claros).
Metas: 33 famílias associadas serão beneficiadas, tendo sua renda aumentada em até 100%. Serão manejados cerca de 100 t por ano de resíduo do fruto da macaúba e será reduzida a emissão de 180 tCO2e por ano.
Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:
Modalidade: Energia renovável
Valor do apoio: R$ 65.368,00
Organização: Organização de Conservação da Terra – OCT
Missão da organização: promover o desenvolvimento territorial em bases conservacionistas, através da convivência harmônica do homem e seus negócios com os ativos naturais.
Objetivo do projeto: promover a redução da emissão de GEE e melhoria da qualidade das amêndoas de cacau, com a implantação de estufas solares e capacitação de pequenos agricultores da APA do Pratigi, gerando maior valor agregado ao produto e aumentando a renda dos associados.
Tecnologia: o projeto pretende substituir pequenos secadores de amêndoas de cacau que são abastecidos à lenha por duas estufas solares de uso comunitário. As estufas são uma tecnologia simples e bastante adequada à região do projeto. Elas são compostas de uma lona plástica e possuem outros componentes que permitem aproveitar de forma eficiente a energia solar para secagem das amêndoas.
O projeto: na região da iniciativa, concentra-se pequenos produtores de cacau. Visando gerar mais valor agregado ao produto, serão implantadas duas estufas solares para a secagem do cacau. Além disso, o projeto visa promover a diminuição do desmatamento, proveniente da produção de lenha nativa para os fornos de secagem. Todas as famílias envolvidas diretamente no projeto serão capacitadas por meio de oficinas, dia de campo, intercâmbios e participação de eventos regionais sobre o tema. O projeto também irá acompanhar as práticas agroecológicas realizadas na comunidade.
Metas: serão beneficiadas 20 famílias, com o aumento de renda de cerca de 20%. Será reduzido o desmatamento de aproximadamente, 40t de lenha nativa e reduzida a emissão de 84 tCO2e por ano.
Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:
Modalidade: Floresta
Valor do apoio: R$ 90.000,00
Organização: Associação Camponesa de Produção da Reforma Agrária do Município de Uberlândia (ACAMPRA)
Missão da organização: fortalecer a agricultura familiar através dos produtores camponeses da reforma agrária, valorizando o trabalho do homem, viabilizando novos mercados enfrentando desafios em prol de objetivos sociais e ecológicos garantindo a permanência das famílias no campo e sua sustentabilidade.
Objetivo do projeto: promover a biodiversidade e a geração de renda dos agricultores, com a introdução de tecnologias agroecológicas, visando à melhoria na qualidade e quantidade de produtos agrícolas, através da implantação de SAFs. Promover a transição agroecológica de famílias que atualmente produzem com uso de agrotóxicos.
Tecnologia: os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são consórcios de culturas de espécies arbóreas e agrícolas que podem ser usadas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Essa prática mantém a fertilidade do solo e permite a geração de renda aliada à preservação da biodiversidade
O projeto: as principais atividades do projeto incluem a mobilização, capacitação e formação dos agricultores em agroecologia, além da implantação e a manutenção de SAFs, com a aquisição de mudas e insumos, preparo do solo, o plantio e a divulgação do projeto na região. O projeto visa implantar 24 unidades em referência em agrofloresta e consolidar mais 12 unidades já existentes, no total de 18 hectares de SAFs, em formato de mutirão, o que permite a troca de técnicas e experiências e a aproximação das demais famílias da ACAMPRA com esse modelo de produção. Os assentamentos atendidos estão cercados por grandes propriedades de plantio convencional e, portanto, a agroecologia é uma alternativa sustentável de produção na região.
Metas: aumentar a renda de 36 famílias, em 30%, por meio da comercialização dos produtos agroecológicos em feiras da região. Implantar 18ha de SAF, reduzindo cerca de 70 tCO2e por ano, em decorrência do plantio de árvores e pelo não uso de fertilizantes químicos.
Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:
Modalidade: Floresta
Valor do apoio: R$ 90.000,00
Organização: Associação Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú
Missão da organização: fortalecer a organização produtiva das mulheres contribuindo para sua autonomia econômica e política através da ação em REDE.
Objetivo do projeto: produzir alimento e gerar renda às famílias de agricultoras, por meio do reflorestamento da implantação de SAFs em 3 nascentes de um assentamento e propriedades da agricultura familiar.
Tecnologia: os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são consórcios de culturas de espécies arbóreas e agrícolas que podem ser usadas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Essa prática mantém a fertilidade do solo e permite a geração de renda aliada à preservação da biodiversidade
O projeto: as mulheres da comunidade, associadas à REDE atualmente já se auto-organizam e trabalham em mutirão na produção de mudas. Com as mudas, serão implantados os SAF, recuperando 3 nascentes da região. Serão realizadas visitas de reconhecimento às áreas das nascentes, oficinas de práticas agroecológicas, preparação de mudas de plantas nativas e implantação e manejo de agroflorestas.
Metas: serão implantados 5 hectares de SAF, beneficiando 40 mulheres agricultoras. A previsão é o aumento de renda de 100%, por meio da economia na compra de alimentos e comercialização do excendente. Além disso, o projeto prevê a redução na emissão de 42 tCO2e por ano.
Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:
Modalidade: Manejo de resíduos
Valor do apoio: R$ 73.801,00
Organização: Cooperativa de trabalho de compostagem de Paragominas – COOMPAG
Missão da organização: colaborar para um ambiente ambientalmente saudável e socialmente justo, aplicando os princípios dos 3R’s (reduzir, reutilizar e reciclar). Aliando saúde, responsabilidade ambiental e geração de renda para os cooperados e colaboradores, beneficiando a comunidade em seu entorno.
Objetivo do projeto: aumentar a renda da cooperativa por meio do aumento do volume do resíduo orgânico coletado, ampliando o número de famílias atendidas e a área de coleta. Além disso, implantar horta e viveiro comunitários, promovendo a educação ambiental e a alimentação saudável.
Tecnologia: o projeto envolve a reciclagem de restos de alimentos que são coletados na casa das famílias atendidas pela cooperativa. A reciclagem é realizada em um equipamento que permite a produção de composto orgânico e biofertilizante em apenas 24h. Para incentivar a separação correta dos resíduos, as famílias que colaboram com a cooperativa (pela separação dos resíduos em baldes e bombonas próprias) receberão gratuitamente hortaliças produzidas na horta que será criada com o projeto, gerando um ciclo positivo onde todos são beneficiados.
O projeto: a Cooperativa está localizada em unidade habitacional de baixa renda, formada por moradores da comunidade. A coleta do resíduos orgânicos será ampliada para mais famílias e estes utilizados nas hortas comunitárias e escolares que serão implantadas. Serão realizados oficinas no bairro e nas escolas, para a sensibilização ambiental dos envolvidos. Como retorno, a comunidade terá um bairro mais limpo e acesso a alimentos cultivados entre os colaboradores nas hortas, algo que irá motivar a participação de mais pessoas. Dessa forma, espera-se alteração na realidade dos envolvidos, tanto na forma financeira quanto na educacional, e proporcionando ao indivíduo ser o seu próprio agente de mudanças. O projeto conta com a participação de voluntários e professores de universidades locais.
Metas: ampliar a coleta de resíduos orgânicos para 30t por ano, beneficiando 150 famílias moradoras do conjunto habitacional e gerando aumento de renda de até 70%. Será reduzida a emissão de cerca de 61 tCO2e por ano.
Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:
Valor do apoio: R$ 92.559,78
Organização: Ecologia em Ação – ECOA
Missão da organização: promover ações para conservação dos ecossistemas naturais e suas populações, tendo como valores: democracia, respeito à diversidade cultural, biológica e social, conhecimento tradicional, ética e transparência; fomentar políticas públicas; construir/aplicar novos modelos de sustentabilidade que concilie qualidade de vida/desenvolvimento econômico.
Objetivo: implantar a cadeia do mel em comunidades ribeirinhas do Pantanal, a partir da instalação do Centro de Processamento de Produtos Locais e de Formação do ECOA, fornecendo capacitação e consultorias técnicas em apicultura, marketing e processos de distribuição e venda, gerando uma fonte de renda alternativa à comunidade, principalmente no período do defeso.
Atividades: formação de famílias pantaneiras para as atividades de apicultura/meliponicultura através do Centro, como forma de geração de trabalho e renda. Levantamento florístico nas áreas onde o mel é produzido e também dos principais polinizadores, para promover sua proteção e valorizar a flora local, que atribui sabor único ao produto. Campanha permanente contra o uso do fogo; desmatamento; uso de agrotóxicos e a importância da proteção de polinizadores.
Articulação junto às agências de turismo para estabelecer parceria direta para o canal de vendas do produto. Consolidação de uma loja virtual para relacionamento com os clientes e como canal de venda do produto. Marketing para produção de materiais e promoção do produto, marketing para a veiculação direcionada através das redes sociais, da loja virtual do website e com ferramentas de busca especializada. Contato com Ecochefes do Instituto Maniva para estabelecer parceria para promoção do produto no setor gastronômico especializado na culinária brasileira para alimentação saudável.
Metas: com o apoio, pretende-se produzir mais de 300kg de mel/ano, envolvendo 15 famílias de 3 comunidades da região.
Este modelo de negócio se destaca por contribuir de forma relevante para os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:
O Ecomudança é um Programa de investimento em projetos ambientais realizado pelo Itaú Unibanco, em parceria com o Instituto Ekos Brasil. O objetivo do Ecomudança é transformar os investimentos dos clientes do Itaú Unibanco em benefícios para a sociedade. O valor do apoio financeiro vem dos fundos de renda fixa Ecomudança Itaú, que destina 30% das taxas de administração ao Programa.
Desde 2009, o programa estimula e fomenta projetos de redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), incluindo iniciativas relacionadas à energia renovável, manejo de resíduos, florestas e agricultura sustentável. Além disso, buscam-se projetos com potencial de gerar renda para se manterem financeiramente a longo prazo, e com alto potencial de replicabilidade.
Podem participam do Ecomudança entidades sem fins lucrativos – organizações sociais, fundações e associações, inclusive as que atuam como movimentos sociais – e cooperativas.
Saiba mais: http://ecomudanca.ekos.social/