Alô gerentes de sustentabilidade. 3 orientações para suas estratégias corporativas em Gestão Climática
O último relatório do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, chancelado por 270 cientistas e divulgado em fevereiro de 2022, é enfático ao alertar para a necessidade imediata de projetos de adaptação não apenas em pequena escala, mas sim de modo sistêmico e estratégico, e seguir com metas de mitigação dos efeitos, especialmente as empresas, que correm risco de extinção, seja pelas consequências dos efeitos das mudanças do clima, seja pela concorrência de empresas que já estão mais maduras em suas estratégias de sustentabilidade corporativa e ASG.
Há casos e dados concretos decorrentes dos efeitos dessa crise ambiental, a exemplo das inundações na Alemanha e Bélgica que ocasionou a morte de mais de 180 pessoas. Aqui no Brasil, o início de 2022 foi marcado por uma tragédia sem precedentes na cidade de Petrópolis, com chuvas e deslizamentos que tomaram a vida de mais de duas centenas de pessoas.
Ainda assim, há uma ponta de esperança destacada no relatório: a estabilização do aquecimento global entre os níveis almejados pelo Acordo de Paris, mas que isso só se concretiza no mais otimista dos cenários apresentados.
De fato, o IPCC ressalta que, não importa o nível de maturidade em práticas ASG que a sua empresa se encontra. É preciso começar e, efetivamente, fazer. São milhares de empresas que já lideram a agenda, mas ainda é pouco. Precisamos de TODAS as empresas neste barco.
Dado este contexto compartilhamos 3 orientações a serem observadas pelos gerentes de sustentabilidade.
- Tempo. Não é discurso: estamos na iminência de uma catástrofe e suas consequências afetarão inclusive, os ativos financeiros da sua organização. Portanto, a gestão focada em sustentabilidade precisa amadurecer e acontecer, para ontem. Uma boa dica é conferir este material especializado que preparamos com os quatro pilares da gestão corporativa de carbono. Um excelente documento para conferir em que estágio sua empresa se encontra e como planejar os próximos passos.
- Medir para reduzir. Em complemento com a dica acima, as áreas de sustentabilidade corporativas precisam avaliar com cautela se a base de suas estratégias está na redução de emissões, com insights robustos provenientes de inventários e planos de redução que se desdobram do nível executivo à toda a cadeia de fornecedores.
- Gestão climática com estratégias de longo prazo. Por vezes há a “tentação” de trabalhar por projetos quando o assunto é sustentabilidade ou ASG. Fazer uma campanha, implementar uma iniciativa com duração de poucos meses ou um ano. Fiquem atento(a)s! É preciso analisar os riscos e oportunidades climáticas em profundidade e incluir no Planejamento Estratégico da empresa, integrando às suas linhas de atuação. Sobre isso, é importante unir-se à parceiros estratégicos e especializados, abrindo as portas da companhia para uma consultoria externa ou para a visão de especialistas que possam trazer um panorama mais abrangente sobre o que já é implementado pela empresa e potenciais oportunidades de melhoria , como concentrar investimentos a curto, médio e longo prazo e como transformar ações em cultura organizacional e advocacy. Esses profissionais, além de ter uma visão holística, muitas vezes, estão também mais preparados sobre regulamentações e regras de mercado mais atuais.
O Instituto Ekos Brasil é protagonista no mercado em soluções inovadoras, especializadas e tecnológicas em boas práticas Ambientais, Sociais e de Governança. Somos gestores da plataforma Ekos Social que contempla o Programa Compromisso com o Clima, hoje responsável por apoiar a estratégia de compensação de grandes empresas conectando-as a projetos de créditos de carbono que geram benefícios socioambientais. Uma jornada completa para empresas que se importam com sustentabilidade e competitividade.
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