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Compromisso Com o Clima 2021

Confira os resultados do Programa Compromisso Com o Clima 2021

Confira os resultados do Programa Compromisso Com o Clima 2021

Em ritmo de final de ano, o Programa Compromisso com o Clima divulga os resultados do edital de 2021. 

No encerramento desta edição, alcançamos a marca de 32 projetos inscritos e 18 projetos cadastrados, que dispunham de 2,8 milhões de créditos disponíveis para comercialização na Plataforma Ekos Social – 800 mil a mais do que no último ano. As iniciativas trabalham com diferentes linhas temáticas: Agricultura, Floresta e Uso do Solo (REDD+, restauro florestal com espécie nativa); Energia (biomassa renovável, energia solar, energia eólica), Manejo de Resíduos, além de outros tipos.

Os projetos passaram por robusta avaliação técnica e jurídica e foram submetidos a etapas que avaliaram elegibilidade, impactos positivos, riscos, verificação de documentos, entre outras.

resultados ccc 2021

Sobre o Compromisso com o Clima 

Desde 2017 conectamos empresas interessadas em compensar suas emissões de Gases de Efeito Estufa e projetos dedicados a gerar benefícios sociais e ambientais.

Com o apoio de grandes parceiros, o programa Compromisso Com o Clima vem expandindo seu alcance e segue com o propósito de engajar o setor privado em ações de responsabilidade climática.

O objetivo do programa é compensar as emissões de carbono das organizações, ao mesmo tempo em que proporciona benefícios socioambientais para as comunidades envolvidas.

Faça parte do Programa Compromisso com o Clima.

Entre em contato para entender como se juntar a nós e fazer a diferença.

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créditos de plástico

Créditos de plástico: você sabe o que eles significam?

Créditos de plástico: você sabe o que eles significam?

A expressão créditos de plástico logo nos remete à uma analogia com créditos de carbono. Apesar de diferentes e em curvas de maturidade bem distintas, a lógica é mesmo parecida, com empresas que geram incentivos econômicos como forma de compensação para projetos que reduzem o impacto ao meio ambiente.

Um crédito de plástico corresponde a uma unidade transferível que representa uma quantidade específica de resíduos de plástico. Ao comprar esse crédito de algum projeto que certificadamente destina corretamente e recicla resíduos sólidos, as empresas “neutralizam” tal impacto.

Como o assunto é muito novo, ainda enfrenta desafios e críticas.

Se por um lado, a popularização dos créditos pode trazer investimentos valiosos para financiar projetos, inovações e tecnologias para coleta e reciclagem de resíduos sólidos, além de gerar uma nova fonte de renda para famílias de catadores, como é o caso do Brasil, por outro, a iniciativa também tem gerado reflexões mais profundas no setor.

A primeira delas é que a compensação não pode servir de “escudo” para que as empresas continuem a produzir mais plástico. De acordo com a ONU, a cada ano, cerca de 8 milhões de toneladas de plástico chegam aos nossos oceanos.

Por isso, compensar comprando créditos de plástico não pode ser uma iniciativa isolada, mas deve compor um modelo de gestão de resíduos, no qual a compensação entra em cena apenas após todos os esforços de redução, reuso e reciclagem. Antes de mais nada, é preciso combater o excesso e a chegada do plástico à natureza.

créditos de plástico

Outro ponto de atenção está na pouca padronização com relação aos materiais e certificações. É justo, por exemplo, que uma empresa que produz sachês como de ketchup, amostras de xampu ou sacolinhas, muito difíceis de serem coletados, compense com créditos provenientes de garrafas pet ou mamadeiras? E ainda: como são poucas as empresas que oferecem créditos de plástico, mesmo as terminologias não são padronizadas, como por exemplo, plástico oceânico. Será que vem exclusivamente do oceano, da costa ou ainda inclui aquele plástico que tem potencial de chegar ao oceano?

No início deste ano, a Verra e a 3R Iniciative lançaram um Padrão de Redução de Resíduos Plásticos com o intuito de melhorar as regras e solidificar o mercado. A metodologia inclui o estabelecimento de normas e requisitos para que os projetos possam ser certificados; a obrigatoriedade de auditorias independentes de escritório e campo para garantir que os padrões sejam atendidos; métodos sólidos e técnicos de quantificação de coleta ou reciclagem para esse tipo de projeto; e a possibilidade de inclusão no Verra Registry, um depósito central de todos os projetos registrados com rastreio da geração, da retirada e do cancelamento dos créditos de plástico.

O caminho ainda é longo para uma maior maturidade desse mercado. Hoje em dia, créditos de carbono, por exemplo, já são associados a uma mudança de todo um modelo de gestão dentro das empresas, já bastante distante de apenas contabilidade e compensação de carbono. No mercado de emissões, créditos só fazem sentido se estão atrelados a benefícios socioambientais, causando impactos positivos não apenas na natureza, mas nas pessoas, nas comunidades.

De toda forma, o caminho é também promissor, especialmente para o Brasil. Por aqui, temos a Política Nacional de Resíduos Sólidos e ter um mercado de incentivo à economia circular, contemplando todas as nossas cooperativas de catadores com mais recursos, tecnologia e geração de renda é, certamente, uma boa notícia.

Enquanto os créditos de plástico não atingem tal maturidade, aproveite para conhecer o Programa Compromisso com o Clima. Compense as emissões de carbono da sua empresa de forma simples, segura e escalável, ao lado de grandes organizações, e gerando impacto e sustentabilidade de forma colaborativa.

 

 

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Semana Regional do Clima 2021

Desafios de planejamento e economia para mitigação das mudanças climáticas na América Latina

Desafios de planejamento e economia para mitigação das mudanças climáticas na América Latina

 A Semana Regional do Clima 2021 para América Latina e Caribe se aproxima. De 11 a 14 de maio, representantes de governos nacionais, regionais, além do setor privado, instituições financeiras e sociedade civil irão se reunir virtualmente para dialogar em conjunto sobre a recuperação dos seus países da crise pandêmica em conformidade com modelos mais sustentáveis de sobrevivência.

A Semana Regional do Clima acontece em todos os continentes e é uma preparação para a COP 26, marcada para novembro deste ano, na Escócia. Se não fosse pela pandemia, o evento latino-americano teria sede na República Dominicana.

Na ocasião, os participantes devem abordar três principais temáticas: planos nacionais de ação e pacotes econômicos que permitam a recuperação pós-COVID-19 e suportem o Acordo de Paris; soluções integradas pelo desenvolvimento a partir da resiliência climática, abordando os desafios da região para uma economia de baixo carbono; e a busca por soluções disruptivas escaláveis capazes de posicionar a América Latina como uma região de baixa emissão de carbono, com foco em setores da economia que necessitam de transformações profundas.

Com o intuito de abordar os desafios que muito provavelmente serão discutidos intensamente pelos representantes na Semana Regional do Clima, apresentamos a seguir as conclusões do estudo “A economia da Mudança Climática na América Latina e no Caribe”, publicado em 2019 pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) da ONU.

 

Desafios da mudança climática e do desenvolvimento sustentável na América Latina e no Caribe

De acordo com o estudo, o estilo de desenvolvimento e os padrões de consumo da população latino-americana são incompatíveis com um desenvolvimento sustentável a longo prazo.  O aumento da renda ao longo da última década levou a uma diminuição dos gastos com alimentos e a um aumento do consumo de combustíveis fósseis.

Além disso, a publicação aponta que 22% da população latino-americana vive em zonas rurais e que a atividade agropecuária é responsável por 5% do PIB da região. Por outro lado, é também a atividade mais sensível às mudanças climáticas, podendo ser afetada em sua estrutura, em seus rendimentos e em seus ciclos produtivos. Até 2080, a produtividade pode ter uma queda entre 23% e 12% na região.

Com relação a geração de energia, o desafio é duplo. Mesmo se a matriz energética por aqui supera a média mundial na geração por fontes renováveis, o consumo ainda está baseado na geração de energia não-renovável. Por isso, ao mesmo tempo em que busca reduzir suas emissões na matriz energética, a região precisa ficar atenta às consequências das mudanças climáticas em sua matriz renovável, altamente suscetível aos efeitos do aquecimento global.

Um outro desafio está na disponibilidade de recursos hídricos. Apesar de contar com um alto volume de água per capita, a água não está distribuída homogeneamente entre os países latino-americanos. Enquanto México, Caribe e América Central podem sofrer com mais secas, a América do Sul estará mais exposta a inundações, em um cenário de consequências das mudanças climáticas, afetando de forma muito particular a agricultura.

E ainda o desafio da elevação do nível do mar que, como consequência do aquecimento global pode reduzir a defesa costeira das praias, inundar ecossistemas, reduzir o turismo, afetar a operação de portos e segurança das obras marítimas, variar o fluxo das ondas, dentre outros.

Todos esses desafios, além de suas já citadas questões problemáticas, indubitavelmente se relacionam com a vulnerabilidade social da população latino-americana, afetada cruelmente pela COVID hoje, e certamente também a mais afetada com os efeitos das mudanças climáticas no presente e em um futuro próximo.

Por isso, planejar a recuperação econômica no período pós-pandêmico não pode ser uma iniciativa descolada da gestão das mudanças climáticas, seja na América Latina, seja no mundo.

 

Quer fazer parte dessa mudança socioambiental? 

Conheça o Compromisso com o Clima e traga a sua empresa para uma economia de baixo carbono. 

 

 

 

 

 

 

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E do ESG: checklist para a excelência da sua empresa em sustentabilidade

E do ESG: checklist para a excelência da sua empresa em sustentabilidade

O mercado financeiro já entendeu que a valorização das empresas está intrinsecamente ligada ao seu comprometimento com o meio ambiente, com a comunidade ao seu entorno e com práticas éticas e justas de governança, dentro e fora dos seus limites. De fato, a sigla ESG (Environmental, Social, Governance) ganhou a mídia, os fundos de investimento e é a mais nova “sensação” no mercado, com publicidade em TV aberta e mobiliário urbano pelas grandes cidades.

Se alguns acreditam que “chegou a nossa hora” de ver o jogo virar em favor da sustentabilidade, outros acham que é “conversa fiada”. Não, não é e não deve ser.

Se você também acredita nisso, mas não sabe por onde começar com a sua organização, a seguir sugerimos algumas linhas de ação para começar a refletir sobre sua estratégia de sustentabilidade pela parte ambiental. Para elaborar essas sugestões, tivemos como base a metodologia de avaliação de impacto das empresas  proposta pelo Sistema B.

Por onde começar?

Instalações

Um bom começo é avaliar se as estruturas físicas da sua organização podem ser, totalmente ou em parte, substituídas por escritórios virtuais ou espaços compartilhados de trabalho. Algumas operações são inevitavelmente dependentes de uma estrutura física, mas quem sabe, outras não, auxiliando significativamente na redução do impacto ambiental.

Além disso, se a sua empresa já mantém instalações virtuais, uma boa prática é estruturar uma política formal para incentivar a reciclagem, a eficiência energética, o descarte correto de resíduos eletrônicos, e inclusive indicar fornecedores que possuem selos ou operações comprovadamente sustentáveis.

✅ A organização pode ter (ou ter mais) escritórios virtuais ou espaços compartilhados de trabalho?

✅ Temos uma política formal de instrução sobre práticas sustentáveis em escritórios virtuais?

Energia

Monitorar o consumo de energia da sua organização é sem dúvida primordial para dar início a um novo modelo de comportamento e de operações. Para tanto, é possível contar com consultorias especializadas que quantificam e avaliam o consumo de energia e também podem indicar metas de redução de acordo com cada realidade.

Em alguns contextos, às vezes é possível usar fontes de energia limpa ou renovável, em outros casos, é possível comprar energia renovável (de forma indireta) de uma fonte externa.

✅ Monitoramos e gerenciamos o consumo de energia da organização?

✅ Contamos com fontes renováveis ou limpas de energia para nossas operações?

✅ Temos metas de redução de energia?

✅ Nossos colaboradores entendem os impactos associados a energia que consumimos e a importância do uso racional de energia?

Emissões de Gases de Efeito Estufa

O avanço da agenda sobre as Mudanças Climáticas e a popularização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ajudaram muitas organizações a iniciar a gestão corporativa das suas emissões de gases de efeito estufa. Isso incluiu evoluir do inventário de emissões e uma primeira contabilidade de carbono, para uma ação estratégica alinhada com uma economia de baixo carbono.

O caminho ainda se inicia com o inventário, mas inclui a adoção de ferramentas, metas concretas, investimentos em mitigação das mudanças climáticas e, inclusive, influência positiva no mercado por ações sustentáveis, o que reflete uma verdadeira mudança de cultura.

Sobre esse ponto, não podemos deixar de mencionar o programa Compromisso com o Clima que conecta organizações interessadas em compensar suas emissões de Gases de Efeito Estufa com projetos socioambientais de impacto positivo. Em três anos de existência, o programa conta com oito apoiadoras institucionais, 15 projetos e já deixou de emitir 2,7 milhões de toneladas de CO2 equivalente verificadas, contribuindo significativamente para que as organizações apoiadoras alcancem suas metas de redução e compensação de emissões.

✅ Temos inventário de emissões de gases de efeito estufa?

✅ Temos metas de redução, compensação e eliminação de emissões de GEE?

✅ Temos a mitigação das mudanças climáticas contemplada no planejamento financeiro da empresa e fazemos investimentos em sustentabilidade?

✅ Entendemos o quanto nosso negócio está exposto aos riscos físicos, regulatórios e de mercado que estão associados às mudanças climáticas?

✅ Somos capazes de influenciar o mercado com nossa postura e cultura sustentáveis?

Água

Monitorar e registrar o consumo de água também é o passo inicial para estabelecer metas de redução na sua organização. Num primeiro momento, as metas podem ser baseadas no consumo anual anterior, mas com uma campanha e linhas de ação claras e simples, as metas podem ser mais ousadas a cada ano de acordo com o consumo sustentável da bacia hidrográfica da sua região. As ações também podem incluir sistemas para reuso e tratamento da água para diferentes operações.

✅ Monitoramos o consumo de água?

✅ Temos metas de redução para o consumo de água?

✅ Sabemos de onde vem a água que consumimos e quais os principais desafios locais para a segurança hídrica?

[su_highlight]Leia também: Gestão das emissões de carbono: três empresas e suas ações por uma agenda climática positiva.[/su_highlight]

Resíduos

Outra linha de ação ambiental é o cuidado, o monitoramento e a gestão dos resíduos, sejam eles perigosos (pilhas, baterias, tinta, equipamentos eletrônicos, etc) ou não.

A sua organização pode contribuir com a reciclagem e a coleta municipal de resíduos, mas pode também fazer muito mais, como contratar um fornecedor com certificação de descarte responsável, além de incluir a economia circular em seu processo de produção, disponibilizando ou doando resíduos sólidos para a operação de outras organizações.

O Brasil, inclusive, possui uma Política Nacional de Resíduos Sólidos e exige transparência na gestão dos resíduos. Assim como nas emissões, também é possível estabelecer metas de resíduo zero.

✅ Fazemos a gestão de resíduos?

✅ Estamos atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos?

✅ Temos metas de redução de resíduos ou de produção mais limpa?

✅ Tratamos e descartamos adequadamente os resíduos perigosos?

Se pareceu muita coisa, pode acreditar, é apenas o começo. Até porque apesar dessas linhas de ação serem muito importantes, elas podem e devem fazer parte de uma estratégia bem estruturada de sustentabilidade que envolva também a comunidade, os clientes, fornecedores e a governança da organização como um todo.


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Resultados edital 2020

Programa Compromisso com o Clima divulga resultados do edital 2020 de seleção de projetos ambientais

Programa Compromisso com o Clima divulga resultados do edital 2020 de seleção de projetos ambientais

Estamos em plena divulgação do edital 2021, mas, ainda em tempo, anunciamos os resultados do edital 2020 do programa Compromisso com o Clima. compromisso com o clima edital 2020

No encerramento do edital passado, alcançamos a marca de 15 projetos aprovados com 2 milhões de créditos disponíveis para comercialização na Plataforma Ekos Social. São iniciativas em Agricultura, Floresta e Uso do Solo (REDD+, restauro florestal com espécie nativa); Energia (biomassa renovável, energia solar, energia eólica), Manejo de Resíduos, além de outros tipos.

Um resultado de destaque foi o crescimento de 154% no índice de inscritos em relação ao Edital de 2019, com a participação de organizações de 12 Estados das cinco regiões do País. No total, 56 projetos tiveram o interesse em fazer parte do nosso programa. 

Os projetos selecionados passaram por uma rigorosa avaliação e foram submetidos à etapas que avaliaram elegibilidade, impactos positivos, riscos, verificação de documentos, entre outras.

Sobre o Compromisso com o Clima 

Desde 2017 conectamos empresas interessadas em compensar suas emissões de Gases de Efeito Estufa e projetos dedicados a gerar benefícios sociais e ambientais.
Com o apoio de grandes parceiros, o programa Compromisso Com o Clima vem expandindo seu alcance e segue com o propósito de engajar o setor privado em ações de responsabilidade climática.

O objetivo do programa é compensar as emissões de carbono das organizações, ao mesmo tempo em que proporciona benefícios socioambientais para as comunidades envolvidas.

Faça parte do Programa Compromisso com o Clima.

Entre em contato para entender como se juntar a nós e fazer a diferença.

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edital compromisso com o clima

Programa Compromisso com o Clima abre edital para seleção de projetos ambientais

Programa Compromisso com o Clima abre edital para seleção de projetos ambientais

Instituto Ekos Brasil anuncia o lançamento do edital 2021 do Programa Compromisso com o Clima. Projetos que reduzem as emissões de gases de efeito estufa e geram benefícios ambientais têm de 10 de fevereiro a 24 de março para realizar a inscrição.

A novidade em 2021 está no critério de priorização dos projetos de Agricultura, Floresta e Uso do Solo, incluindo REDD+, especialmente localizados na Amazônia, mas também em outros biomas brasileiros. No entanto, o edital mantém a seleção de projetos também nas áreas de Energia, Manejo de Resíduos, substituição de combustíveis fósseis, dentre outros.

Os projetos selecionados serão submetidos a avaliações técnicas e jurídicas criteriosas conduzidas pelo Instituto Ekos Brasil e, se aprovados, irão compor o portfólio de compensação de carbono de grandes empresas. Atualmente, o programa conta o apoio institucional da B3, do Itaú, da Localiza, das Lojas Renner, escritório Mattos Filho, da MRV, da Natura e do grupo RaiaDrogasil.

Confira o regulamento completo antes de preencher a ficha de inscrição.

Leia também: Programa Compromisso com o Clima divulga resultados do edital 2020 de seleção de projetos ambientais.

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Gestão das emissões de carbono: três empresas e suas ações por uma agenda climática positiva

Os riscos ambientais e econômicos relacionados às mudanças climáticas começam a ocupar, cada vez mais, as agendas estratégicas do setor privado. E o cenário crescente de acordos, regulações e mecanismos de precificação, que não é exclusivo ao Brasil, proporciona oportunidades para que as empresas evoluam não apenas a compreensão, como também a gestão das suas emissões de carbono.

De acordo com Thiago Othero, coordenador de projetos do Instituto Ekos Brasil, existem quatro pilares principais para que as instituições estejam preparadas para tratar as emissões de ponta a ponta em suas cadeias produtivas: mensurar e divulgar suas emissões; ter um objetivo de redução e adotar um plano transitório para uma economia de baixo carbono; realizar investimentos financeiros para reduzir, mitigar e zerar emissões; além de influenciar e educar o mercado a seguir os mesmos passos.

No Brasil, temos alguns exemplos de empresas já seriamente comprometidas com a gestão das emissões e com estratégias bem maduras. Três delas, que são apoiadoras institucionais do programa Compromisso com o Clima, compartilharam em evento on-line organizado pelo programa, suas principais iniciativas com a agenda das mudanças climáticas. O evento contou com cerca de 90 participantes e teve como tema: “Gestão das Emissões de Carbono: da teoria à prática”. Você pode assistir à transmissão completa aqui.

Lojas Renner

A trajetória da varejista com a gestão de suas emissões de carbono teve um marco inicial em 2010, quando realizaram o primeiro inventário de emissões. De lá pra cá, a empresa já adotou uma série de medidas de redução e mitigação, dentre elas, o uso de fontes de energia renovável e de baixo impacto, além da meta de reduzir suas emissões absolutas de Gases de Efeito Estufa em 20%, com base no inventário de 2017.

Eduardo Ferlauto, gerente sênior de sustentabilidade das Lojas Renner, também destacou o projeto Produção Mais Limpa, uma série de ações de engajamento com os fornecedores para que também eles protagonizem e elevem os seus padrões de performance ambiental.

Eduardo enfatizou o a importância de iniciativas como o Programa Compromisso com o Clima, que promovem cooperação e colaboração entre as empresas, como essenciais para construir uma agenda climática positiva. “O ambiente de troca e boas práticas com todos os parceiros que conseguimos construir dentro do programa está gerando muito aprendizado e fortalecendo muito a nossa visão de futuro para uma estratégia de mudanças climáticas”, completou.

MRV

A MRV desenvolve um trabalho em relação às mudanças climáticas a partir de um plano mais amplo em prol dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Reconhecendo a importância da Ação Climática (ODS 13) para o seu negócio, a MRV iniciou uma série de ações para gerenciar suas emissões, desde o canteiro de obras até o relacionamento com o cliente final.

Assim como a Renner, a empresa também vem trabalhando o engajamento dos fornecedores para que se comprometam com a economia de baixo carbono. Atualmente, cerca de 97% das emissões da MRV são provenientes dos seus fornecedores, o que demonstra a importância de olhar para toda a cadeia produtiva e não apenas para dentro da própria empresa.

“Temos uma responsabilidade muito grande com esses fornecedores e com a nossa cadeia, de não só conscientizar, mas ver novas viabilidades de projetos, processos, inovações e assim por diante”, comentou Thais Morais, especialista em sustentabilidade na MRV.

Itaú

O Banco Itaú é um dos protagonistas do Programa Compromisso com o Clima e na ocasião, Isabela Aroeira, do Squad de Finanças Climáticas da organização, destacou justamente a participação no programa como uma de suas ações na gestão de carbono, facilitando, de maneira inovadora, a seleção dos projetos para compensação.

Dentre os benefícios do programa, Isabela sinalizou a importância das avalições técnicas e jurídicas, realizadas respectivamente pelo Ekos Brasil e pelo escritório de advocacia Mattos Filho, que também apoia o Compromisso com o Clima. Na visão da empresa, essas avaliações reduzem o risco da compra dos créditos de carbono, dando tranquilidade para a escolha dos projetos e trazendo celeridade ao processo de compensação.

Acesse os materiais institucionais do evento, neste link.

O Instituto Ekos Brasil busca novos apoiadores que também desejam aprimorar suas estratégias de mudanças climáticas. Se a sua empresa tem interesse no Programa, entre em contato.


 

 

 

 

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Perspectivas de mercado e do setor privado sobre mecanismos de baixo carbono

A rede de organizações integrantes do Programa Compromisso com o Clima promoveu, na última quinta-feira, 22, a terceira edição da série de encontros Diálogos sobre a nova economia, dessa vez totalmente online

No webinar, especialistas e gestores das empresas apoiadoras comentaram sobre as tendências de mercado e sobre como as organizações estão reforçando seus compromissos com a sustentabilidade. O webinar teve abertura de Ana Moeri, Presidente do Instituto Ekos Brasil, que relembrou brevemente o histórico do Programa e o quanto este avançou nos 3 anos de sua existência. 

Na sequência, Gustavo Fontenele, do Ministério da Economia, destacou os avanços realizados no âmbito do projeto PMR (Project for market readiness) Brasil. 

Segundo Gustavo, o PRM Brasil busca fornecer informações para determinar se a precificação de carbono deveria ser implementada no Brasil, e sob qual formato. O Projeto está se aproximando do seu término, após passar por diversas etapas nas quais foram realizados estudos setoriais para avaliar a política e a modelagem de impactos da precificação de carbono, além das consequências da precificação na economia e no marco regulatório. 

Gustavo destacou ainda que os estudos permitiram identificar algumas vantagens de se adotar um modelo de mercado (Sistema de Comércio de Emissões), como a custo-efetividade, a flexibilidade, a transparência e o fomento à novos negócios que consigam identificar vantagens competitivas com a nova regulação.

O evento teve sequência com um painel de troca de experiências, que foi moderado por Denise Hills, Diretora Global de Sustentabilidade da Natura e contou com a participação de João Carlos Redondo, Diretor de Sustentabilidade da RaiaDrogasil, Viviane Otsubo Kwon, advogada especializada em Direito Ambiental, Mercado de Ativos Ambientais e Sustentabilidade do Mattos Filho Advogados e Thiago Othero, Coordenador de Projetos do Ekos Brasil. 

Viviane evidenciou o compromisso da Mattos Filho em neutralizar suas emissões até 2050 e como o Compromisso com o Clima se encaixa na estratégia da organização por ser complementar ao trabalho que era feito internamente. Segundo a advogada, a Mattos Filho realizava a avaliação jurídica dos projetos que apoiava, mas faltava uma avaliação técnica, que agora é uma das competências do Ekos Brasil. Viviane mencionou também que o ambiente de colaboração entre os apoiadores é outro aspecto positivo da participação no Programa. 

Questionada por Denise Hills sobre como os projetos candidatos são avaliados no Programa, Viviane citou alguns dos critérios analisados, como a titularidade dos créditos de carbono, a conformidade legal das organizações responsáveis pelo projeto e a ausência de dupla contagem das reduções de emissões geradas. E destacou que a avaliação jurídica da Mattos Filho busca fornecer recomendações para que os apoiadores entendam e evitem alguns riscos de cada projeto, o que é muito importante, pois não existem situações de risco zero.  

Já João Carlos Redondo, da RaiaDrogasil, compartilhou como a temática de mudanças climáticas foi incorporada na gestão das operações da empresa. Segundo João, a operação da empresa não é intensiva em emissões, mas quando se considera todas as unidades da organização e suas operações de distribuição, a escala de emissões e o potencial de redução é considerável. 

E acrescentou que a RaiaDrogasil tem o compromisso de trabalhar para reduzir seus impactos quanto a  resíduos, energia e emissões. Internamente, inclusive, a empresa busca soluções para otimizar a climatização e iluminação de suas unidades, responsáveis por boa parte das emissões e do consumo de energia. 

A compensação de emissões permite lidar com o impacto das emissões remanescentes e, nesse aspecto, a adesão ao Compromisso com o Clima foi positiva, já que organizar uma estrutura interna de avaliação e seleção dos projetos seria muito complexo. Segundo João, a participação no Programa trouxe segurança à organização, pois há competência técnica dos responsáveis e um ambiente de colaboração com os demais apoiadores.

Ao final do painel, Thiago Othero, do Instituto Ekos Brasil, apresentou as principais atividades do Programa, centradas na avaliação e seleção de projetos e na operação da Plataforma Ekos Social, onde as informações dos são facilmente acessíveis aos apoiadores institucionais. Além disso, Thiago comentou sobre o ambiente de colaboração entre o Ekos Brasil e os apoiadores e sobre como o Programa vem buscando fomentar novos tipos de projeto de forma coletiva.

Após o painel foi a vez de Caio Gallego, Coordenador de Projetos REDD+ da Biofílica, comentar sobre os desafios de promover a conservação da Amazônia e a importância do mercado voluntário de carbono. Segundo Caio, a Biofílica, que vem atuando desde 2008, passou por muitas fases ao longo de sua existência. No início, um papel importante da empresa era de explicar o mercado e buscar o engajamento, tanto dos potenciais compradores quanto dos proprietários de áreas que poderiam ser conservadas. 

À época, não havia uma clareza sobre o potencial real de mercado do REDD+, mas a Biofílica decidiu investir nesta agenda e avançou no desenvolvimento de projetos. Atualmente, os projetos da Biofílica apresentam impactos socioambientais relevantes, ajudando na preservação de 1,37 milhão de hectares. Caio comentou ainda sobre outros impactos positivos do Projeto de REDD+ Manoa, como conter o desmatamento na região, preservar a biodiversidade e promover ações de capacitação e educação ambiental na região do projeto, que está localizado no Norte do Estado de Rondônia 

Depois de passar por longos ciclos de desenvolvimento do projeto, a Biofílica encontra-se hoje em um ambiente de negócios mais favorável, no qual existe uma boa demanda pelos créditos de carbono de seus projetos. Segundo Caio, o desafio agora é garantir uma oferta para os próximos anos, o que será poderá ser feito pela expansão de seu portfólio de projetos. 

Ao final do evento, Gleice Donini, Superintendente de Sustentabilidade da B3, agradeceu a participação de todos, e comentou sobre o papel da B3 de engajar o setor privado no tema da responsabilidade climática. 

Para conhecer mais detalhes sobre o que foi apresentado, você pode assistir a gravação do webinar na página da TVB3 e baixar os materiais apresentados neste link.

ESG: caminho para o futuro sustentável da sua empresa  

ESG: caminho para o futuro sustentável da sua empresa  

ESG, em inglês, significa Environmental, Social e Governance, ou seja, práticas de gestão corporativa voltadas para responsabilidades ambientais, sociais e de governança.  

Apesar de não ser uma pauta nova, agora, finalmente, ganhou os holofotes do mercado financeiro. E quando a tomada de decisão depende do “bolso”, então podemos acreditar em mudanças reais, não é mesmo?

Um dos marcos dessa reviravolta, sem dúvidas, foi a carta do CEO da Black Rock, a maior gestora de investimentos do mundo, aconselhando outros CEOs ao redor do globo a reverem suas atuações ESG.  Larry Fink foi bem claro: o risco climático é uma ameaça real e contemporânea para o valor de mercado das empresas. Quem não demonstrar interesse e comprometimento com as questões socioambientais pode ser taxado como um negócio de alto risco, perder investimentos dos fundos e valor no mercado.

A partir de então, a mídia, os especialistas, investidores e sociedade como um todo despertaram para o significado e importância do tema.

Mas, efetivamente, quais são os critérios estabelecidos pelo ESG?

Na área ambiental, as empresas devem priorizar a gestão de carbono com planos de ação para quantificar e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, realizar compensação, dentre outros, além de priorizar a economia circular, com logística reversa de resíduos, monitoramento e redução do consumo de água e demais recursos naturais, além de  preservar a biodiversidade.

Já no âmbito social são bem-vindos programas para garantir a saúde e segurança do trabalhador, projetos voltados para a comunidade ao entorno ou beneficiadas em iniciativas de responsabilidade social, além da garantia da qualidade do produto ou serviço e a minimização das consequências da cadeia produtiva.

Por fim, no que diz respeito à governança corporativa são observados os sistemas de auditoria e controle ético, independência do conselho e diversidade da diretoria e do quadro de funcionários, além de outras políticas inclusivas.

A penalização por atuações contrárias a esse movimento já começou a acontecer, inclusive no Brasil. Já temos notícias de fundos bilionários retirando investimentos de empresas relacionadas ao desmatamento e às práticas de corrupção. 

Caminhos nacionais para o desenvolvimento sustentável

No Brasil, a implementação de investimentos ESG está apenas no começo, como indicam os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Lançada em 2020, a pesquisa mostra que apenas 11% das empresas conta com uma área específica para avaliar investimentos ESG e uma quantidade ainda menor, 5%, com um comitê de dedicação exclusiva, mesmo que a maioria reconheça a importância desses critérios, que garantem maior transparência e confiança entre investidores, além de maior sustentabilidade e potenciais lucros.

Apesar da defasagem das empresas brasileiras, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão , responsável pela bolsa de valores mais importante do país, anunciou que vai alterar o seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Isso significa que investimentos sustentáveis e corporações que possuem políticas ambientais responsáveis serão beneficiadas, a partir de 2021, dentro dessa carteira que vale aproximadamente R$ 1,64 trilhão.

Sonia Favaretto, especialista em sustentabilidade e conselheira do Instituto Ekos Brasil, reforça a prioridade da agenda para as empresas brasileiras.

“A atual atenção que a sustentabilidade vem recebendo na mídia e nos mais variados fóruns de discussão no Brasil e no mundo nada mais é do que fruto de uma caminhada que não começou agora. O setor privado brasileiro sempre esteve muito envolvido com essa agenda e procurando adotar as melhores práticas ESG. Agora, vemos os investidores muito mais próximos do tema e querendo que as empresas nas quais investem estejam de fato comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Trata-se de um movimento inadiável, consistente e que só ganha ritmo. Ótimas notícias que precisam estar no radar de todas as empresas e demais atores do mercado.”  

Sendo assim, é muito importante que as organizações nacionais se organizem e se atualizem para que possam representar investimentos sustentáveis atrativos para o mercado.

Por onde começar?

Já há alguns anos, o Instituto Ekos Brasil acompanha o pioneirismo de grandes empresas brasileiras comprometidas com responsabilidades ESG. Essa atuação conjunta fez nascer, por exemplo, a Plataforma Ekos Social que hoje contempla um dos mais respeitados (senão o mais!) programas de responsabilidade climática do Brasil, o Programa Compromisso com o Clima.

Nossa plataforma desburocratiza a gestão de carbono por parte das empresas com uma oferta de projetos de créditos de carbono já avaliados e auditados, todos com co-benefícios socioambientais, e dá escala a compensação dessas organizações. O Programa reúne grandes empresas como Itaú, Natura, MRV, B3, Lojas Renner, Grupo RD e Mattos Filho Advocacia.

Leia mais: Mercado de Crédito de Carbono entra na mira das empresas  

“O Ekos Brasil sempre apoiou empresas em jornadas rumo à sustentabilidade. O Compromisso com o Clima é um ótimo exemplo de uma ferramenta que foi criada com esse objetivo: ajudar empresas a compensar as suas emissões e com isso fomentar uma economia de baixo carbono. Temos  conhecimento especializado para dar esse suporte, implementar e desenvolver estratégias no quesito E (ambiental). Inclusive, esse sempre foi nosso propósito de atuação”, comentou Ana Cristina Moeri, diretora do Instituto Ekos Brasil.

Entre em contato conosco e saiba como desenvolver uma estratégia ESG para a sua empresa.

 

 

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Compromisso com o Clima segue para nova fase de seleção de projetos

Compromisso com o Clima segue para nova fase de seleção de projetos

O Edital 2020 do Programa Compromisso com o Clima segue para nova fase de seleção dos projetos. Desde o mês de Junho, a equipe do Ekos Brasil avaliou todos os projetos participantes em relação aos critérios de elegibilidade e indicadores de impacto socioambiental. Ao todo, 55 projetos se inscreveram, de 16 estados e cinco regiões do Brasil. Todos buscam reduzir emissões ou remover Gases de Efeito Estufa para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

O Edital deste ano contou com a participação de muitos projetos novos, ainda em fase de desenvolvimento, o que demonstra o interesse de muitas organizações brasileiras buscarem investimento para realização de seus projetos de baixo carbono. Ao todo, 36 de 55 projetos participantes não haviam concluído seu primeiro ciclo de certificação dos créditos de carbono.

Finalizada a avaliação socioambiental, os apoiadores do Programa selecionaram os 10 projetos que melhor atendem aos critérios de qualidade do Edital. Os projetos selecionados para esta nova fase reduziram ou irão reduzir nos próximos anos quase 4 milhões de tCO2e, o que é mais do que todas as emissões do transporte de passageiros e de cargas no Distrito Federal em 2018, segundo dados do SEEG.

As iniciativas combinam a redução de emissões com impactos sociais e ambientais positivos e muitos deles contribuem diretamente para diversos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Alguns dos selecionados, por exemplo, selecionados, geram energia elétrica por tecnologias de baixo impacto, como plantas solares e eólicas, e outros aplicam tecnologias de menor impacto para agricultores familiares, indústrias e sistemas de produção animal.

Próximos passos

A partir de agora, os projetos passarão por uma fase de avaliação jurídica para verificar  sua conformidade com diversos aspectos da legislação brasileira. Esta análise procura evitar que os apoiadores do Programa patrocinem iniciativas ou empresas que não estejam de acordo com seus critérios de governança e que desrespeitem as populações locais ou as boas práticas de cada setor. 

Neste ano, a avaliação jurídica será realizada pela Mattos Filhos Advogados, um escritório de advocacia com muita experiência em Direito Ambiental, Mercado de Ativos Ambientais e questões de sustentabilidade empresarial. A Mattos Filho aderiu recentemente ao Programa e traz sua vasta experiência nestas áreas, dando ainda mais credibilidade à seleção de projetos do Edital. 

Até o final do ano espera-se que o Comitê Gestor do Compromisso com o Clima defina quais projetos serão apoiados pelo Programa. Os selecionados passarão a integrar o portfólio de projetos da Plataforma Ekos Social, que é utilizada pelas empresas vinculadas ao Programa para a compensação de suas emissões.

A Plataforma atualmente é utilizada por 18 organizações. Além dos apoiadores institucionais do Programa, também acessam empresas convidadas e aquelas que utilizam a Plataforma como um serviço. Com a Plataforma, conseguimos aumentar o número de organizações que compensam emissões e direcionar mais recursos para projetos que atendem aos nossos critérios de qualidade.

Saiba mais sobre os projetos apoiados pelo Compromisso com o Clima

Ao todo, 11 projetos estão vinculados ao Programa. Estes projetos foram selecionados nos Editais de 2017 e 2019. Todos os projetos geram (ou estão em processo de gerar) reduções de emissões de Gases de Efeito Estufa certificadas de acordo com padrões internacionais de qualidade. Estas reduções de emissões, também chamadas de créditos de carbono, equivalem a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida para a atmosfera ou que é absorvida em projetos florestais, por exemplo. Dentre os projetos apoiados, existem:

  • 6 Projetos de geração de energia renovável, principalmente a partir de biomassas renováveis.
  • 1 Projetos de reflorestamento e 2 de conservação florestal na Amazônia
  • 2 Projetos de introdução de fogões eficientes para famílias de baixa renda, reduzindo o consumo de lenha para cocção de alimentos.

Destes projetos, 3 são realizados em unidades industriais de grande porte,  3 em unidades industriais de porte menor (fabricação de tijolos ou de cedidos), 2 projetos em fazendas que produzem madeira seguindo boas práticas de manejo sustentável e 3 são desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos, que tem nos créditos de carbono sua principal fonte de renda.


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