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Ecomudança levará incremento de renda e produtividade para comunidade quilombola no Pará

Ecomudança levará incremento de renda e produtividade para comunidade quilombola no Pará

A comunidade quilombola de Oriximiná é uma comunidade rural carente no interior do Pará que concentra toda sua produção agrícola na mandioca. Com o aporte do Programa Ecomudança, os quilombolas terão a chance de diversificar e aumentar sua produção, gerando aumento de renda às famílias beneficiadas, além de promoverem a proteção do meio ambiente.

O projeto a ser implementado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, IMAFLORA, prevê o desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais capazes de tornar o reflorestamento uma alternativa de renda para as comunidades.

Além de treinamentos sobre o SAF, os quilombolas também aprenderão sobre mecanização das áreas e correção do solo, implantação de roça sem fogo, sementes para adubação verde, mudas de espécies florestais e frutíferas, bem como biofertilizantes para manutenção dos nutrientes no solo.

Área após a queima para plantio da mandioca

Com a sustentabilidade do SAF, as comunidades poderão elevar o padrão de alimentação e comercializar o excedente produzido, incrementando a renda das famílias em até 30%.

Serão implantados 40 hectares de SAFs, abrangendo 40 agricultores familiares remanescentes de quilombos.

Além disso, cerca de 340t CO2 serão sequestradas do meio ambiente.

Agora, a Amazônia colombiana tem os mesmos direitos que uma pessoa, decreta a Corte

Agora, a Amazônia colombiana tem os mesmos direitos que uma pessoa, decreta a Corte

A Corte Suprema de Justiça emitiu uma sentença histórica contra as mudanças climáticas na América Latina. Segundo a decisão, a região Amazônica é agora um sujeito de direitos.

O fato de uma região colombiana ser considerada um sujeito de direitos, tal como um cidadão comum, é um feito histórico no país e uma notícia de interesse mundial.

Para o tribunal, as autoridades colombianas não estão fazendo o suficiente para proteger a região do desmatamento e dos efeitos das mudanças climáticas.

Entre as decisões que emitiu, a Corte ordenou que ao Governo Federal e ao Ministério do Meio Ambiente que, em um prazo de no máximo quatro anos, formule um plano de ação de curto, médio e longo prazo para combater o desmatamento e as mudanças climáticas. E que num prazo de cinco meses formule um pacto intergeracional pela vida do amazonas colombiano.

Para tomar essa decisão, a Corte colombiana estudou uma tutela que 25 crianças e jovens colombianas apresentaram com o apoio da Organização de Justiça. Além de dados que comprovam um desmatamento superior a 40% entre 2015 e 2016.

 

Projeto levará segurança alimentar e incremento de renda a pequenos agricultores de Garrafão do Norte 

Projeto levará segurança alimentar e incremento de renda a pequenos agricultores de Garrafão do Norte 

O Programa Ecomudança 2017, uma parceria entre o Itaú e o Instituto Ekos Brasil, contemplou 9 projetos nessa edição.

Conheça mais um vencedor!

#05 SAF: Segurança alimentar e mitigação das Mudanças Climáticas – Garrafão do Norte/PA

O cultivo da mandioca é o responsável pela sobrevivência dos pequenos agricultores familiares de Garrafão do Norte, no Pará.

No entanto, com a grande oferta, a mandioca possui um valor muito baixo no mercado, o que torna o seu cultivo pouco lucrativo.

A fim de fortalecer a organização econômica, mas também social e política desses produtores, o aporte do Programa Ecomudança irá auxiliar Associação de Produtores Agrícolas do Revesso (APAR) na implementação de 20 ha de Sistemas Agroflorestais (SAF), gerando renda aos beneficiados com produtos alternativos à mandioca.

Agricultores em um sistema SAF recém implantado para testes

Com o SAF, os agricultores poderão cultivar espécies arbóreas e agrícolas, usadas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas, além de incrementar a renda da família com a diversificação da produção.

Serão beneficiadas 20 famílias de agricultores que terão um incremento de renda de 50%.

O meio ambiente também sairá ganhando com o Projeto que deixará de emitir 170 tCO2e para a atmosfera.

Certamente, bons frutos vêm por aí!

 

 

 


Aplicativo brasileiro idealizado para catadores de recicláveis ganha prêmio em Paris

Aplicativo brasileiro idealizado para catadores de recicláveis ganha prêmio em Paris

O Cataki, aplicativo brasileiro desenvolvido para conectar catadores de recicláveis com cidadãos e empresas interessados em descartar materiais desse tipo de forma adequada ganhou, nesta semana em Paris, o prêmio de inovação Netexplo após concorrer com outras 2 mil iniciativas de todo o mundo.

Por trás dessa ideia está o já conhecido Mundano, artista independente e ativista que há alguns anos deu início ao projeto Pimp my Carroça, realizando intervenções artísticas nas carroças dos catadores para que eles se tornassem mais visíveis para a sociedade.

Com todo esse contato com catadores, Mundano acabou virando uma espécie de secretario deles, ao indicá-los para diversas pessoas que vinham perguntá-lo sobre como entrar em contato com catadores. Dessa demanda, surgiu o Cataki.

Estima-se que os catadores são responsáveis por quase 90% de todo o lixo reciclado no País e são completamente negligenciados pelo governo, apesar do importante papel que desempenham enquanto agentes ambientais.

Complementando o Pimp my Carroça, o Cataki foi desenvolvido com a colaboração de diversos voluntários e é bem fácil de utilizar.

Os catadores são previamente cadastrados no app, com nome, região em que atuam e telefone. Os interessados em reciclar, acessam o app, buscam pelo catador mais próximo e ligam para combinar dia e horário da retirada dos materiais.

“Lutamos pelo reconhecimento dos catadores, que são verdadeiros agentes ambientais. O app é uma forma alternativa de aumentar a renda dos catadores com um benefício ambiental sem preço”, destacou Mundado ao receber o prêmio em Paris.

Com pouco mais de seis meses ativo, o app já possui mais de 300 catadores registrados em mais de 30 cidades brasileiras, com destaque para São Paulo e Recife.

Para driblar a exclusão digital que ainda acomete os catadores, o aplicativo propõe esse contato mais real, que acabar por promover uma comunicação interessante entre diferentes classes sociais e também entre os próprios catadores que recomendam trabalhos a outros quando não podem realizar.

O Instituto Ekos Brasil parabeniza a todos os envolvidos nessa iniciativa! #Tamojunto!

 

* Com informações da DW Brasil.

Confira os vencedores do Projeto Ecomudança 2017

Confira os vencedores do Projeto Ecomudança 2017

O Projeto Ecomudança finaliza seu processo de seleção e anuncia os nove projetos contemplados, de seis estados brasileiros diferentes, que receberão aportes para estimular e fomentar iniciativas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa.O Ecomudança foi criado em 2009, idealizado pelo Banco Itaú em parceria com o Instituto Ekos Brasil.

“Nos últimos dois anos aumentamos o números de projetos inscritos no Programa de pouco mais de 400 em 2016 para 1205 em 2017. O Ekos Brasil avaliou todos estes projetos com uma metodologia própria para a definição do risco e impacto. A qualidade das iniciativas impressiona e mostra o potencial dessas ações no Brasil”, destacou Ana Moeri, coordenadora de Projetos no Instituto Ekos Brasil. 

A seleção levou em conta o impacto socioambiental gerado pelo projeto, o potencial de ser replicado em outras localidades e a capacidade de execução e implementação.

As iniciativas selecionadas reduzem emissões de GEEs por meio de eficiência energética, energias renováveis, manejo de resíduos, florestas, agricultura sustentável, mobilidade e também projetos de redução de pegada hídrica.

Os projetos receberão, ao todo, um aporte de R$ 725 mil. Esse valor é proveniente dos fundos de renda fixa Ecomudança Itaú, que destina 30% das taxas de administração ao programa. Assim, o banco transforma os investimentos dos clientes em benefícios para a sociedade.

Confira os vencedores!

 

 

 

 

 

 

Quem ganha com a construção de mega usinas hidrelétricas?

Quem ganha com a construção de mega usinas hidrelétricas?

O Valor Econômico publicou nesta semana um artigo de Maurício Voivodic, diretor executivo do WWF Brasil e de Carlos Nobre, climatologista aposentado do INPE, no qual os dois especialistas criticam a insistência brasileira em investir em grandes usinas termelétricas enquanto o país desperdiça seu potencial em energias alternativas.

Já não é de hoje que as mudanças climáticas têm provocado ciclos extremos de secas e inundações históricas, seja na Amazônia, no Nordeste ou no Sudeste. Esses ciclos tornam a geração de energia proveniente dos reservatórios de água consideravelmente “intermitente”.

O absurdo é que, de acordo com os especialistas, o país ainda tem o pensamento de responder a essa intermitência com a construção de reservatórios ainda maiores, com mais custos e também mais impacto ecológico e socioambiental.

Por quê? Os especialistas são bem claros: “Quem ganha com a construção de obras tão grandes e que não funcionam como se esperava? A operação Lava-Jato tem ajudado a responder essas perguntas.”

Apostar em energias renováveis parece ser não só inteligente como estratégico para o país, já que os sistemas podem ser complementares. Nos períodos de grandes secas, há maior incidência de insolação e ventos, o que poderia aumentar a capacidade de geração de energia eólica e solar. Por outro lado, nas grandes inundações, as termelétricas compensariam a intermitência do sistema alternativo.

Para Voivodic e Nobre, uma solução que tornaria ainda o governo mais regulador do que produtor de energia, permitindo uma descentralização do setor.

No fim, todos sabemos. O que falta mesmo é boa vontade política e um pensamento que coloque o bem comum acima de interesses do poder.

 

 

Com potencial gigantesco em energia solar, Brasil avança pouco no setor. Entenda.

Com potencial gigantesco em energia solar, Brasil avança pouco no setor. Entenda.

De um lado, muito potencial, projetos já em andamento e políticas internacionais a favor. De outro, um governo atrasado e políticas públicas insuficientes. Entenda por que a energia solar não avança ou avança muito pouco no país.

 

Nosso potencial

Melhores que a Alemanha

O Brasil só perde para a Austrália na medição da irradiação solar. Em comparação com a Alemanha, que já tem um setor de energia solar de referencia internacional, temos ampla vantagem. A pior medição de irradiação do Brasil, que fica no Paraná – 1500KWh m2/ano, ainda é superior ao melhor sol da Alemanha. Enquanto lá, a medição fica entre 900 a 1500 KWh por metro quadrado, no Brasil os números variam entre 1.500 e 2.400KWh m²/ano.

Melhor de 30

O Brasil está entre os 30 países no mundo que já atingiram a marca de 1gigawatt de capacidade instalada em projetos de energia solar em operação. Marca que alcançamos no início desse ano. Isso significa que já somos capazes de abastecer 500 mil domicílios por um ano.

Energia Latam

No segundo semestre de 2017 ganhamos dois empreendimentos de grande porte para geração de energia solar, os dois maiores da América Latina, localizados no Piauí e em Minas Gerais. Todas duas de operadas por empresas estrangeiras.

Contexto favorável

Com a vigência do Acordo de Paris e o esgotamento do modelo de grandes hidrelétricas, o contexto é amplamente favorável para o setor no Brasil. Com a operação estrangeira, que possui um grande mercado lá fora, o Brasil já consegue ofertar em leilão energia solar mais barata que a gerada por biomassa, termelétrica ou pequena hidrelétrica.

De acordo com Fabio Alves, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, em entrevista ao jornal O Globo, a previsão é de um crescimento de cerca de 50 mil MW na capacidade de geração do País, com metade desse total de origem eólica ou solar.

 

Nossas desvantagens

Nosso governo e nossos políticos

No fim do ano passado nossos congressistas aprovaram uma medida provisória editada pelo presidente Michel Temer concedento benefícios tributários, parcela de dívidas e suspensão de cobrança de impostos de empresas do setor petrolífero do País. Por esse motivo, ganhamos até o Prêmio Fóssil do Dia na COP 23.

Entre os deputados que votaram a favor desse decreto, está Heráclito Fortes que já propôs em 2016 uma emenda constitucional instituindo a cobrança de royalties da geração de energia eólica e solar.

Insignificante

De acordo com dados de 2015, apenas 0,01% da energia gerada no país veio de fontes solares.

Só podia, já que o primeiro programa de energias renováveis, o Proinfa, lançado em 2002, deixou de fora a solar e foi apenas em 2014 que se realizou o primeiro leilão com iniciativas na área da geração fotovoltaica.

 

 

5 cidades premiadas por suas iniciativas climáticas!

5 cidades premiadas por suas iniciativas climáticas!

A C40, rede de cidades comprometidas com as mudanças climáticas, divulgou esta semana as cidades ganhadoras de seus prêmios globais nas categorias “Fazendo Acontecer”, Energia, Mobilidade, Resíduo Zero e Cidade do Amanhã.

Confira as ganhadoras e seus projetos!  

1. Cidade do México (México)  | Categoria Fazendo Acontecer

Abrindo caminho para as ações climáticas

O Programa de Ação Climática da Cidade do México 2014-2020 foi aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente da cidade em 2015. A iniciativa enfatiza a resiliência e a adaptação das populações mais vulneráveis da Cidade do México, reconhecendo o impacto desproporcional que os eventos climáticos extremos podem ter para comunidades carentes, mulheres e idosos.

 

2. Copenhague (Dinamarca) | Categoria Energia

Vigilância energética, gestão e operação eficiente em edifícios públicos

Copenhague já é uma liderança em mudanças climáticas e agora será potencialmente a primeira cidade do mundo a ter um sistema de monitoramento de edifícios completamente centralizado.

Com uma data limite de neutralidade de carbono até 2025, a cidade de Copenhague provou sua dedicação à ambiciosa ação climática – esta iniciativa só fortalecerá a capacidade da cidade para alcançar seus objetivos climáticos.

A iniciativa faz parte de um projeto chamado Energispring, que se concentra no compartilhamento de dados e melhores práticas relacionadas à energia entre os grandes proprietários de edifícios.

 

3. Dar es Salaam (Tazânia) | Categoria Mobilidade

Dar Rapid Transport Project (DART)

O centro da cidade de Dar es Salaam está sobrecarregado com o congestionamento intenso, o que dificulta a circulação dos cidadãos e produz emissões localizadas associadas a carros e ônibus.

O Projeto Dar Rapid Transit (DART) desenvolveu um novo sistema de trânsito de ônibus rápido (BRT) para a cidade, que aliviará a carga ambiental do setor de transporte e simultaneamente tornará a viagem na cidade mais acessível e barata.

 

4. Wuhan (China) | Categoria Cidades do Amanhã

Projeto de Reabilitação Integral do Rio Yangtze River Beach 

O rio Yangtze é impactado por navios de carga, pedreiras, fábricas e fabricantes de produtos químicos. Em um esforço para neutralizar e mitigar a poluição associada a essas entidades, o Projeto de Reabilitação Integral do Rio Yangtze River Beach desenvolveu um plano para que o rio seja mais sustentável e resiliente.

Ao modificar a margem do rio, o Projeto de Reabilitação criará espaço para modos de transporte alternativos e transformará o espaço industrial anteriormente subutilizado em um lugar que as pessoas possam desfrutar.

 

5. Auckland (Nova Zelândia) | Categoria Resíduo Zero

De resíduos para recursos

Quase um décimo das emissões de gases de efeito estufa de Auckland são derivadas de lixo, principalmente devido ao metano emitido por aterros sanitários.

O lixo doméstico, coletado no kerbside, representa um quinto dos resíduos totais da cidade e, em 2011, metade dos resíduos domésticos foi constituída por lixo orgânico e de jardim.

Quando os resíduos orgânicos vão para o aterro sanitário, eles se decompõe e liberam metano. Se esses resíduos são processados em uma instalação de compostagem, em vez disso, as emissões diminuem e os resíduos se tornam um recurso para o setor agrícola da cidade.

O Plano de Gerenciamento e Minimização de Resíduos de Auckland (WMMP) desenvolveu um mecanismo que desvia 65% dos resíduos de kerbside para serem recuperados, reutilizados ou reciclados, e agora atribui um preço aos resíduos enviados para o aterro para refletir os verdadeiros custos da disposição de resíduos.

 

Cerrado perde 11% de sua cobertura nativa em apenas 15 anos por causa do desmatamento

Cerrado perde 11% de sua cobertura nativa em apenas 15 anos por causa do desmatamento

Sem as mesmas políticas públicas que a Amazônia e com planos de incentivo à agropecuária, o Cerrado sofreu nos últimos 15 anos! Nesse curto espaço de tempo, perdeu 11% de sua cobertura vegetal nativa, ou seja, 236 mil quilômetros quadrados de mata. 

Claramente, o desmatamento se concentra no Cerrado do Mato Grosso e na região conhecida como Matopiba – Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Essas são as duas regiões mais críticas por receberem muitos incentivos para a agropecuária de grande porte, com benefícios claros para as empresas. 

A perda de toda essa mata só tem consequências negativas para o Brasil. Perdemos patrimônio genético, capacidade de recarga de aquíferos e de formação de chuvas – que inclusive impactam diretamente na agricultura dentro do bioma. 

Dentre as principais causas de todo esse desmatamento estão as políticas públicas insuficientes, como o Código Florestal que determina 35% de Reserva Legal na Amazônia e apenas 20% no Cerrado, a ocupação desordenada de terras por meio da grilagem e a demanda agropecuária da região. 

Um impacto direto desse desmatamento acontece na meta de mitigação das mudanças climáticas assumida pelo Brasil. O Cerrado armazena muito carbono e tem resiliência, pois queima e rebrota naturalmente e nessa rebrota, remove carbono da atmosfera. 

Sem contar o impacto nas bacias hidrográficas. Ao retirar a vegetação, o solo se torna mais compacto, dificultando a infiltração e o abastecimento dos aquíferos e lençóis freáticos em uma região que já sofre com a escassez de água. O ciclo hidrológico fica completamente comprometido. 

Essa notícia deixa a todos nós muito tristes e reforça nossa vontade de não deixar que o mesmo processo aconteça em outras regiões importantes para o Brasil. 

Da nossa parte, criamos o Fundo Peruaçú com o objetivo de manter e gerir o Parque Nacional Cavernas do Peruaçú – uma área de transição entre o Cerrado e a Caatinga – com diversos projetos ambientais, inclusive para recuperação de nascentes.

Já estamos trabalhando seriamente para que a vegetação nativa de Minas Gerais seja mais preservada, cuidada e amada pelas próximas gerações. 

Conheça de perto nosso projeto! 

 

  • Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia 
  • Com informações da revista IHU 

 

 

 

Entenda como a Suécia chegou ao ponto de importar lixo para gerar energia limpa

Entenda como a Suécia chegou ao ponto de importar lixo para gerar energia limpa

É fato que para o brasileiro e para o nosso poder público como um todo o lixo urbano é um problema, uma barreira, para o desenvolvimento de nossas cidades.

Aqui, cerca de 40% dos resíduos que produzimos vão para lixões, contaminando o subsolo e propiciando o alastramento de doenças. Isso quando boa parte não vai parar na ruas, córregos, rios, entupindo bueiros e provocando enchentes.

Até a década de 70, o lixo também era um problema na Suécia. Mas a boa vontade política e a iniciativa de transformar o problema em uma oportunidade deu certo. É o que mostra o artigo de Marco Tsuyama, que “destrinchamos”aqui. 

Na Suécia, menos de 1% dos resíduos é aterrado. O lixo se tornou útil como combustível para a geração de aquecimento e eletricidade e para a reciclagem.

Com o frio intenso, o país precisa de muito aquecimento. E é justamente o lixo urbano o combustível das usinas térmicas. Em temperaturas mais amenas, as usinas chegam a ser abastecidas apenas com os resíduos. Quando a temperatura cai muito, os renováveis ajudam na geração de energia e só em último caso, os não renováveis.

A Suécia chegou ao ponto de aproveitar resíduos de outros países. Quem não tem como tratar o lixo, manda para os suécos e eles transformam em combustível. Um processo na prática de importação, mas que acaba retornando financeiramente como exportação.

Mas se você pensa que foi sempre assim, está enganado. Confira abaixo a linha do tempo de evolução no tratamento e utilização dos resíduos urbanos.

Meados de 1950

Para substituir as lareiras e pequenas caldeiras particulares, surgiram os sistemas de aquecimento centralizado, a fim de diminuir a poluição. Mas o combustível que alimentava esses sistemas era basicamente o petróleo. E isso persistiu até 1970.

1973 a 1979

Com a crise do petróleo, o país começou a buscar novos combustíveis como carvão e biomassa.

A Suécia cria suas primeiras leis e marcos regulatórios para a questão do lixo, que aumentava consideravelmente nas cidades.

1980 a 1985

Houve um boom de plantas waste-to-energy (plantas de geração teermica com incineração dos resíduos).

1991

O país aproveitou uma reforma tributária e criou o imposto sobre as emissões de carbono.

2000

A Suécia criou novos impostos sobre o aterramento de resíduos, mas a partir de 2002 foi proibido o aterramento de resíduos combustíveis, obrigando que o seu valor calorífico fosse energeticamente aproveitado para a geração de energia.

2005

Foi proibido o aterramento de resíduos orgânicos, dando mais força para a indústria do biogás e biometano. Na Suécia, a energia dessas indústrias alimenta ônibus, caminhões e parte da frota particular.

Próximas metas

Até 2018, a Suécia pretende conseguir separar metade dos resíduos alimentares e por meio dos biodigestores, gerar biometano.

Um plano nada impossível para quem, de 1991 a 2015, teve um aumento de 69% no PIB, enquanto reduziu 25% das emissões de GEEs.

 

 

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