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10 fatos sobre a COP 23 que você precisa saber

10 fatos sobre a COP 23 que você precisa saber

A COP 23 encerrou suas atividades em Bonn, na Alemanha, mais uma vez, deixando a desejar. Enquanto o planeta agoniza com sua crise climática, há um excesso de comprometimentos verbais, quando deveríamos presenciar mais ações efetivas.

Abaixo, compilamos em tópicos algumas resoluções da COP 23. Um breve resumo para que você entenda o que foi discutido e como o Brasil marcou presença no evento.

1. Foram aprovados alguns elementos para a elaboração, ao longo do próximo ano, do livro de regras que permitirá a implementação efetiva do Acordo de Paris.

2. Diálogo de Talanoa: os países iniciaram uma discussão sobre um esforço global de aumento de ambição com relação ao combate às mudanças climáticas.

3. A Climate Action Tracker anunciou um novo estudo sobre quanto as políticas de combate ao efeito estufa que vêm surtindo efeito com estimativas para o fim deste século. O resultado não é animador: a queda prevista é de 3,6oC para 3,4oC em 2100.

4. A Alemanhã anunciou que está atrasada em seu objetivo de redução de emissões de até 40% até 2020.

5. A COP 23 conseguiu isolar os Estados Unidos, acalmando os ânimos de quem tinha medo que Donald Trump pudesse colocar tudo a perder.

6. Os americanos estavam tão mal na fita, que o evento organizado pelo governo Trump na Conferência para promover combustíveis fósseis e energia solar foi invadido por um protesto de jovens e ficou vazio!

E o Brasil? 

7. O Brasil chegou anunciando uma queda na taxa de desmatamento, mas foi desmascarado ao receber o Fóssil do Dia, pelo anúncio de subsídios trilionários aos combustíveis fósseis.

8. O Brasil se ofereceu para sediar a COP 25 em 2019, provavelmente em Foz do Iguaçú.

9. O Brasil apresentou na COP 23 o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (PLANAVEG) e o RenovaBio, uma nova política nacional de biocombustíveis. No entanto, de acordo com o Valoer Econômico, ambas as iniciativas estão paradas em Brasília.

10. O Brasil apresentou um importante estudo sobre a contribuição do etanol para a redução dos GEE. O estudo realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), instituição ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e defende que a bioenergia é capaz de atender à demanda de energia no setor de transporte global e reduzir significativamente as emissões de GEE, podendo substituir 10% da demanda global de gasolina em 2025.

Saiba como Londres está reduzindo a poluição dos seus ônibus

Até 2020, Londres terá mais da metade de sua frota de ônibus emitindo 95% menos gases poluentes. O anúncio foi feito pelo prefeito, Sadiq Khan, que gastará cerca de £86.1 milhões para renovar o sistema de exaustão de 5 mil ônibus nos próximos 3 anos e frear a poluição do ar da capital.

Este sistema será capaz de reduzir partículas nocivas e óxido de nitrogênio, além de filtrar partículas de diesel.

Atualmente, cerca de 700 a 800 com esse sistema menos poluente são introduzidos todos os anos pela prefeitura na frota de Londres. E a partir do ano que vem, todos os ônibus de dois andares introduzidos na cidade serão híbridos, elétricos ou a hidrogênio.

Em declaração ao site da prefeitura de Londres, Sadiq Khan destacou: “Nós sabemos que a poluição das nossas ruas é a maior contribuidora para o ar tóxico de Londres. É por isso que estamos trabalhando para introduzir novos ônibus “limpos” nas nossas ruas e buscando sempre métodos inovadores para modificar os ônibus que mais poluem. Não temos dúvida de que reduzindo as emissões de mais da metade da nossa frota em até 95% das emissões, esse programa inovador fará uma grande diferença na vida dos londrinos.”

O Instituto Ekos, aqui no Brasil, faz a sua parte para cuidar especialmente de nossas áreas urbanas, desenvolvendo projetos de remediação ambiental e outros. Conheça nosso portfolio!