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Vem aí a COP 27. Quais são seus principais objetivos e como ela se organiza?

Cibele Lana 07 nov 2022

Com o objetivo de endereçar os desafios globais dos efeitos das mudanças climáticas, teve início neste domingo (06) a semana a 27a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas pela Mudança do Clima (COP 27), este ano sediada pela República Árabe do Egito.

O evento internacional acontece de 6 a 18 de novembro e reforça, mais uma vez, a mensagem de que é preciso a implementação de ações imediatas e de esforços globais, além da participação de todos os atores da sociedade, para frear as ameaças sociais, ambientais e econômicas já em curso em consequência do atual modelo econômico vigente.

Durante as duas próximas semanas, a expectativa é de que os tomadores de decisão de diversas partes do globo apresentem novas ações mais robustas de combate às mudanças climáticas e prestem conta das iniciativas desenvolvidas até o momento.

A Conferência é um marco anual que orienta o rumo de políticas públicas e, inclusive, o planejamento estratégico de empresas comprometidas com a transição para uma economia de baixo carbono. No Egito não será diferente. A COP 27 tem a intenção de contribuir para acelerar as reduções das emissões globais, escalar exponencialmente ações de adaptação climática e ampliar os fluxos de financiamento para projetos de impacto socioambiental.

Além da sessão principal, acontecem outras quatro sessões concomitantes à COP. Saiba mais sobre cada uma delas.

CMA4

É o encontro dos observadores, ou seja, partes que não compõem o Acordo de Paris, logo não tem papel em tomadas de decisão. No entanto, realizam um papel importante de supervisão sobre a tomada de decisão das partes para promover sua implementação de forma efetiva.

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A COP27 servirá de base para o encontro das partes do Protocolo de Kyoto, que tratará da implementação efetiva deste acordo que é um tratado importante para redução de emissão de gases de efeito estufa. A primeira reunião do Protocolo de Kyoto aconteceu em Montreal, no Canadá, em 2005.

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Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice apoia permanentemente a COP com a provisão de informações cientificas e tecnológicas. As principais áreas de ação do SBSTA incluem impactos, vulnerabilidade e adaptação à mudança climática; promoção e transferência de tecnologia para desenvolvimento ambiental; e condução técnica no preparo e aprimoramento dos guias dos inventários de emissões de gases de efeito estufa. Por isso, essa sessão atua como uma parte relevante junto ao IPCC.

Além da reunião dos representantes na COP, também realizam outras duas oficiais ao longo do ano para deliberações científicas: em Bonn, na Alemanha, para trabalhar os assuntos de suas áreas de expertise, como vulnerabilidade e medidas de resposta aos impactos da crise climática nos países em desenvolvimento, mecanismos tecnológicos, comitê de adaptação etc; e o Mecanismo Internacional de Varsóvia sobre Perdas e Danos associados aos Impactos da Mudança Climática

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É responsável por colocar em prática o Protocolo de Kyoto e o Acordo de Paris. É por meio do SBI que se constroem instrumentos para implementação de transparência, mitigação, adaptação, finanças verdes e capacidade tecnológica que visam atingir a ambição das partes. Desde 2014, o SBI busca avançar em MRV (measurament, reporting and verification) – na medição, reporte e verificação -, critérios transparentes para prover dados técnicos relacionados à emissão dos gases de efeito estufa.

Visite o site oficial da COP 27 para saber mais: https://www.cop27.eg/#/ 

O Instituto Ekos Brasil seguirá acompanhando as notícias e as decisões da COP 27. Fique de olho em nossas redes sociais.

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